quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A MODA DE 1920 A 1930

As primeiras décadas do século XX foi marcada por acontecimentos relevantes para a sociedade mundial: a revolução Comunista, a Primeira Guerra Mundial, o nascimento da Arte Moderna, a invenção do automóvel, o Charleston e o Jazz,ritmos que embalavam os bailes da juventude. Diante de tantas novidades boas e ruins, a juventude desta década estava desejosa por mais inovações e demonstrava toda essa inquietude nas atitudes cotidianas e nas ruas.

Em 1922, arqueólogos entram na tumba do faraó Tutancâmon, enterrado a mais de 3000 anos e descobrem ali muitas relíquias arqueológicas no Vale dos Reis, no Egito. De posse dessa informação, norte-americanos e europeus começam a se interessar pelos mistérios dessa região. A prática do ocultismo “vira” moda e algumas relíquias como a Cruz de Ankh e o Olho de Hórus se tornam populares e inspiram a moda do vestuário e da maquilagem.

 

A moda apresenta muitas inovações: as roupas se tornam mais práticas, mais leves e soltas. As saias e vestidos encurtam ainda mais, chegando até os joelhos. Os cabelos, ondulados ou lisos, ficam mais curtos.

 

 

Os corsets são abandonados em definitivo. Em substituição, surgem os corselets (ou corpetes) usados sob a roupa com a finalidade de achatar o busto formando um look mais infantil e assexuado, ou seja, sem peitos e curvas aparentes. O objetivo era o de mostrar que as mulheres não queriam a opressão que sofriam e tentavam reprimi-la. Mas esse intendo não foi alcançado.

 

Mas essa moda exigia que suas usuárias tivessem corpos muito magros, esbeltos e longilíneos. Daí surgirem as dietas de emagrecimento e alguns distúrbios alimentares como a anorexia e a bulimia.

 

Algumas atrizes de cinema, do teatro e da dança passaram a usar uma maquilagem escura (no estilo Cleópatra), marcada por uma espécie de delineador preto e batom muito vermelho. Essa maquilagem era aceita nos filmes e teatros, mas quando surgiram nas ruas, as mulheres eram alvos de comentários e burburinhos maldosos, por acharem que ficavam com uma aparência vampiresca.

ACESSÓRIOS: Não podiam faltar os chapéus, turbantes, casquetes, tiaras, fitas e faixas na cabeça.

MODA MASCULINA

Não houve muitas modificações.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A MODA DE 1910 A 1920


À medida que os anos passavam as saias mais curtas. Muitas mulheres as usavam curtas até um pouco abaixo dos joelhos. 


Mas as saias curtas foram alvos de muitos protestos, principalmente, pelos responsáveis pela Igreja, que as considerando ser uma imoralidade.

De 1914 a 1918 irrompe a primeira Guerra Mundial. Esse conflito muda a vida de todo mundo, obrigando uma mudança nos hábitos conservadores e radicais (de luxo, sofisticação e alegria) vividos na década anterior. Os papéis de homens e mulheres também foram alterados nas funções cotidianas. 

Os homens foram para os campos de batalha. As mulheres tiveram que assumir um papel mais ativo na sociedade e ocupar-se de funções que eram majoritariamente restritas aos homens. Enfim, as mulheres tiveram que trabalhar para poderem manter suas casas, suas famílias e a si próprias. E foram trabalhar nos centros de saúde, nos transportes, na agricultura, nas indústrias etc. Com isso, o movimento de emancipação feminina se fortaleceu. E depois da guerra, não deixaram que esse movimento se extinguisse.


Com essas novas funções, as saias mais curtas eram bem mais práticas que as mais longas e facilitavam às novas ações. E o que antes seria uma imoralidade, se tornou comum e os protestos terminaram.

A preferência ainda eram os tons mais escuros, especialmente o preto. Mas pode-se notar, uma grande mudança nas peças do vestuário feminino. É nesse momento que Gabrielle Chanel (a Coco Chanel, como ficou conhecida) começa a se projetar no mundo da moda. 
Gabriell Chanel na juventude

Em 1916, ela apresenta ao mundo os primeiros tailleurs de jérsei, e depois se concentra em aprimorá-los. Coco Chanel tinha muita criatividade e um estilo próprio de criar suas roupas. Ela foi a primeira mulher a usar calças compridas em pena Paris.


Sua moda era uma uma mistura com características masculinas e femininas em uma só peça.  Notava-se antecipadamente, o novo papel que as mulheres assumiriam na sociedade, nos seus hábitos e na sua emancipação.

Lady Duff Gordon

Na América do Norte, a moda estreita as saias e algumas com cortes afilados ou em forma de funil. A estilista americana, Lady Duff Gordon, cujo pseudônimo era Lucile, cria em 1914, cria um coleção de roupas, inspirada na atriz do cinema mudo Irene Castle, cuja forma era longelínea, esbelta e elegante. Foi também Irene quem lançou a moda dos cabelos curtos.
Irene Castle

Algumas roupas de Lady Duff Gordon inspirada em Irene Castle.

 

 


A MODA MASCULINA


Quanto a moda masculina, permaneceu a mesma da década anterior. Todos usavam calças compridas, blazer, colete e gravata para que tivessem um ar mais profissional, ao mesmo tempo, simples e prático.