quinta-feira, 21 de abril de 2016

ESTAMOS NA ERA DIGITAL



Apenas 6 anos nos separam de um passado de estudos, experimentos e descobertas sobre as fotografias, porque agora vivemos uma nova era: a era da fotografia digital. Um mundo quase incompreensível para os mais idosos, comum para os mais jovens.

O que fazer com esse passado? Desprezar tudo e começar tudo outra vez? 

Jamais. O passado forma a base para o que sabemos hoje e não pode ser desprezado. Mas podemos melhorá-lo, fazer novos estudos e pesquisas, reinventar mecanismos, criar novos desenhos do mecanismos e novos modelos e adaptar a eles as novidades do mundo tecnológico. E foi isso o que aconteceu.

Mas se alguém pensa que essa reinvenção toda aconteceu de uma hora para outra, está enganado.


Em 1950, surgiu a televisão. Os primeiros programas eram ao vivo. Mas alguns anos depois, os programas passaram a ser filmados. Naquela época, as emissoras se valiam de filmadoras (como aquelas do cinema) porque tiravam inúmeras fotografias em sequência. Foi então que os estudiosos da fotografia se interessaram em conhecer a fundo como isso funcionava.

 



Em 1960, a NASA lançou seu primeiro foguete a Lua. E através de dispositivos fotográficos para o registro da viagem, do que os astronautas podiam ver das escotilhas, do primeiro descendo no satélite e os primeiros do homem por lá. E uma pergunta ficou no ar: se as televisões e a NASA podiam tirar tantas fotos sem trocar o filme, por que o mesmo não podia acontecer com as câmeras fotográficas?

E impactados pelos acontecimentos da época, novos estudos e experiências foram realizados e novas câmeras eram lançadas no mercado mundial. Algumas foram muito populares pelo impacto de modernidade que apresentavam. Outras, passaram despercebidas. No entanto, todas as marcas mostravam uma tendência: as câmeras ficavam cada vez menores, mais práticas e custos menores para o usuário. Em 1968, a Philips registra a patente de um sistema novo e revolucionário que ainda é utilizado nos dias atuais.


Em 1970, a Polaroid lança um novo modelo: a “Polaroid Two Instant Digital”. Esta câmera é uma reinvenção da primeira Polaroid Two, a começar pelo design moderno, prático e criativo de Paul Giambra. A Polaroid também transformou a propaganda dessa câmera em algo bastante original, pois a indústria queria atrair um público mais jovem e mais antenado nas questões tecnológicas e mostrar os progressos da câmera. A equipe criativa desprezou as imagens tradicionais de paisagens por um grupo de jovens de nacionalidades diferentes surpresos com as imagens coloridas e obtidas com a máquina. Ao fundo, os dizeres: “Snap it. Print it. Strick it”, ou seja, dispara, imprime e cola. E a receptividade do público (de todas as idades) foi imediata.

Outras indústrias de câmeras fotográficas forma surgindo e já dentro das modernidades digitais, tais como a Sansung, a Sony, a Canon, Fuji, Nikon, entre outras.


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