quarta-feira, 2 de março de 2016

OS PRIMEIROS FILMES FOTOGRÁFICOS

Se assim podemos chamar, as placas de vidro foram os primeiros filmes fotográficos que existiram. Eram pesadas, rígidas e frágeis. Por outro lado, tinham que ficar muito tempo expostas à luz.

A placa de vidro a que me refiro no parágrafo
 anterior é onde está a imagem.

Por isso, as primeiras pesquisas foram para modificar essas placas. E foi Richard Leach Maddox, um inglês que, em 1861, passou a fabricar as primeiras placas secas feitas com uma gelatina de colódio. Mas, deixava resíduos de sal.

placa de vidro com colódio

Em 1864, uma nova placa feita de brometo de prata que foi misturada nessa gelatina. Era bem mais leve que a anterior, mas também deixava resíduos salinos. A novidade era que esses resíduos podiam ser facilmente retirados com uma lavagem em água corrente. A novidade fez com que grandes empresas as fabricasse em grande escala, dominando o mercado nos anos seguintes. Enquanto isso, novas pesquisas se dedicavam na busca de um material mais flexível.



John W. Haytt, um americano, marcou o início de novas transformações no ramo fotográfico ao descobrir a celulose, em 1870. Um material mais fino, leve, flexível e que podia ser enrolado em bobinas facilitando o transporte.

Em 1884, George Eastman e dois sócios lançavam no mercado um rolo de negativos com a capacidade para cem fotos. Mas tinha um inconveniente: as máquinas fotográficas precisavam voltar ás fabricas para recarregar com um novo rolo de filme.
rolo de filme de celulose

Já em 1889, surgiram os filmes flexíveis transparentes feitos com nitrocelulose dissolvida em álcool de madeira. A nova descoberta foi posta à venda e dominaram o mercado da época.

Em 1891, a novidade foi que os rolos de filmes podiam ser carregados à luz do dia. Dois anos depois, os rolos de filmes eram vinham envolvidos numa embalagem de segurança.

filme com nitrato de celulose


O grande problema desses filmes é que eram inflamáveis. Por isso, foram substitutos alguns anos depois (1908) por filmes feitos com nitrato de celulose. E as inovações não pararam por aí. Em 1950, o nitrato de prata foi substituído por triacetato. 


Em 1956, este último foi substituído por poliéster com a vantagem de ser mais durável, mais resistente à umidade e favorecer a claridade óptica.

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