quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O PRINCÍPIO DA FOTOSSENSIBILIDADE (II)

Enquanto todo mundo procurava um jeito de fixar as imagens produzidas nas câmaras escuras, os artistas e gravuristas usavam-nas as imagens como guia para seus desenhos, que ficou conhecido como “desenho fotogênico”. E aguardavam ansiosos por uma gravação melhor e mais natural.

                                            Desenho fotogênico

No século XVI, a ideia de Copérnico de que o Sol era o centro do Sistema Solar revolucionou o mundo. Essa ideia era discutida pelos sábios em todos os lugares. Mas, as lunetas e telescópios tornavam-se cada vez mais populares. Também, até as pessoas mais humildes queriam ver e conhecer o céu e seus mistérios.

Sol como centro do Sistema Solar

No século seguinte, o cientista holandês Leeuwenhoeck realiza uma quantidade de protótipos de microscópios. Sábios e pessoas comuns voltavam seus olhares para um novo aspecto do mundo: o microcosmo. E o mundo microscópico sempre foi fascinante.  E o trabalho de Leeuwenhoeck fomentou a elaboração de novas teorias. Era o início do desenvolvimento da óptica.

De repente, as câmaras escuras ganhavam lentes e os orifícios foram abandonados. Por isso, não se tem registros de quando isso aconteceu, nem quem teve a ideia dessa substituição. Sabe-se, porém, que as “estenopés” (nome dos desenhos obtidos pelo orifício das câmaras escuras) eram muito fracas, claras e pouco nítidas. Com as lentes convergentes as imagens ficavam mais nitidez, as cores eram mais vibrantes e mais fortes e ainda ganhavam um certo brilho.


Em 1727, a Química começava a despontar no mundo científico. Um químico alemão, chamado Johann Heinrich Schulze, fazia experimentos na tentativa de descobrir uma pedra luminosa, tendo como base o fósforo. Para isso, fez vários experimentos e sem nenhum sucesso.

Certo dia, em meio a esses experimentos, Schulze prepara um papel com nitrato de prata e o deixa sobre a bancada por alguns instantes. Quando voltou a ele, estava totalmente escuro. Isto o intrigou a tal ponto, que repetiu a experiência para compreender e para tentar impedir o escurecimento do papel. Os resultados também foram negativos. E foi assim. Num acaso, Schulze havia descoberto O PRINCÍPIO DA FOTOSSENSIBILIDADE, ou seja, um outro princípio importante na história da fotografia.


A soma dos esforços de cada pesquisador com a somatória dos pequenos e lentos sucessos foram, pouco a pouco, se transformando em passos gigantescos na conquista da fotografia.

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