quinta-feira, 23 de abril de 2015

ASTROS DA COMÉDIA

No final do século XIX, os EUA se recompunha de um período bastante conturbado de pós-guerra civil e de grandes mudanças políticas e sociais que culminariam com a democracia que possuem hoje.

Ainda no final do século XIX, os EUA começaram a investir na indústria cinematográfica. A comédia surgia como um campo novo a ser explorado e, além disso, era também a forma terapêutica para que o povo voltasse a alegrar-se novamente. E assim investiram no gênero.

As comédias eram leves e tratavam de assuntos do cotidiano, como casamentos, escolas, flertes, assaltos e, vez por outra, faziam críticas a ordem pública e às instituições governamentais. As comédias eram rapidamente assimiladas pelo público e faziam muito sucesso.

Em 1909, Mack Sennett passa a trabalhar na produtora Biograph, Em 1912, Sennett funda a produtora de filmes Keystone e passa a produzir suas próprias comédias. É nessa produtora que Sennett institui o gênero pastelão levando o público ao delírio. 

É ainda em 1912, que Sennett descobre artisticamente Charles Chaplin. No início da carreira Chaplin, contratado da Keystone, participava desses pastelões e aos poucos foi se mostrando o comediante lírico, empolgante e genial que nos encanta até hoje.

Em 1914, a Europa ainda se vê às voltas com a I Guerra Mundial. A maioria das companhias de filmagens transformaram-se em ruínas provocadas pelos bombardeios. Com a ausência do cinema europeu, as produtoras norte americanas deslancharam consideravelmente e consolidaram-se na década de 1920.

Na década de 1920 explodem três outros comediantes: Buster Keaton, Harold Loyd e Harry Langdon.


Keaton sempre foi mais misterioso e de movimentos delicados. Mesmo nos tempos dos pastelões, Keaton mantinha a fisionomia sempre séria até nas cenas mais hilárias. Era assim no cinema e na vida. Com esta seriedade toda, Keaton ganhou o apelido de “o homem que não ri”. 

Veja trechos de filmes de Buster Keaton

Loyd (1920) era impulsivo, arguto e nervoso. Ele próprio gostava de fazer as cenas mais perigosas.  

Seu personagem usava óculos com aro de tartaruga, o que lhe dava ar inocente, com muitas gags, mas que cultivava uma atração pelo perigo. Seu filme mais famoso foi “O Homem Mosca”, de 1923.

Harry Langdon foi considerado um dos melhores atores da comédia do cinema mudo.


 Seus filmes mais importantes são “The Strong Man (1926) e “Tramp, Tramp, Tramp" (1926). Atuou até 1944 e depois foi produtor e roteirista. 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O CINEMA MUDO E A COMÉDIA


Rir è sempre bom. O riso libera substancias tóxicas do fígado e melhora nossa vida tornando-a mais leve, mais criativa e mais agradável. O riso provoca mudanças físicas saudáveis ​​ao organismo, liberta do estresse, fortalecesse o sistema imunológico, faz bem para à nossa saúde mental e emocional. E o riso não foi esquecido nenhum ritmo do cinema mudo.

Ele está presente desde as primeiras aparelhagens com imagens em movimento. O primeiro filme cômico foi "Sneeze" (O Espirro) e exibido em 1894. Esse filme dirigido por Willian Dicson, estrelado por Fred Ott e tinha 7 segundos de exibição.


Ott não era ator, mas um empregado da companhia de Thomas Alva Edison. Ao assistir a cena filmada por Dicson, Edison achou-a engraçada. Decidiu colocá-la em seu cinematógrafo.  Assim considera-se Fred Ott como o primeiro ator cômico da história do cinema.

Em 1896, inspirado no cotidiano, O Filme "L'arroseur arrosé" (O regador Regado), dirigido pelos Irmãos Lumière, com 1 minuto e 13 segundos de exibição, já foi uma produção mais elaborada. E fizeram sucesso por um bom tempo.


Com a evolução das películas e com os filmes tornando-se mais longos, evidentemente o sucesso foi maior. As comédias inspiravam-se no vaudeville, no café-concerto, no music-hall e no circo. Eram brincadeiras leves e engraçadas com situações cotidianas e inusitadas e, muitas vezes, sem sentido, mas que acabavam chamando mais atenção  que os próprios personagens.

Anos mais tarde, Max Linder criou um personagem que se destacava por meio de um recurso da época em que a câmera distorcia, deformava ou cortava inesperadamente
de uma cena pará outra provocando uma surpresa no público e tornando o filme mais dinâmico.


Linder participou de vários filmes com este recurso: " MON PANTALON EST DECOUSUMON PANTALON EST DECOUSU "(1908); " LA PETITE ROSE "," ROMEO SE FAIT BANDIDO "e" MAX ET LA DOCTORESSE "(1909); " MAX JOESEE LE DAME "," MAX NE SE Mariera PAS "e" MAX PREND UM BANHO "(1910); " MAX ET SA belle MÈRE " e " PREMIER CIGARE D'UN COLLEGIEN "(1911); "MAX ET SON ANE" e "UNE NUIT AGITES" (1912) dentre outros.

Com a I Guerra Mundial, o cinema produzido nos EUA ganhou força. E os diretores e produtores das comédias estadunidenses passaram a utilizar perseguições, golpes, quedas etc, como estratégias para que o público pudesse rir.

As comédias estadunidenses passaram a exibir três subgêneros Cinematográficos: como comédias de ação, como comédias românticas e dramédia.

Como " Comédias de Ação "  -  misturavam uma comédia com muita ação (surpresas, golpes com tortas, choques de automóveis, perseguições policiais e outras situações incomuns).

Como " Comédias românticas " - uniam um romance de comédia OE. Sas filmes havia sempre hum triângulo amoroso Como mote. O casal passava diretor Por uma Variedade de cenas comicas Pará, no final, se reencontrarem e viverem Felizes Para sempre.

Como " dramédias " (ou comédias dramáticas) - juntavam a comédia e o drama. Seus temas eram sérios, mas apresentados de forma engraçada. O personagem principal tinha uma meta a ser conquistada, mas com tentativas frustradas que provocavam risos no público. E assim, entre risos e lágrimas. o personagem atingia o final feliz.

Como dramédias foram adquirindo subtipos:

O "DRAMA CÔMICO" - sem intenção de ser engraçado, mas com algumas situações que provocavam risos.

A "COMÉDIA FILOSÓFICA" - com intenção de ser engraçada, mas tratando de um tema sério e provocando reflexões.

NEUTRO -   o enredo não se concentrava nem na comédia, nem na filosofia.


continua

quinta-feira, 2 de abril de 2015

FELIZ PÁSCOA


VAMOS REPENSAR NOSSAS ATITUDES E VALORES 
PARA QUE A MORTE DELE NÃO TENHA
 SIDO EM VÃO

FELIZ PÁSCOA