terça-feira, 17 de junho de 2014

NÃO RESISTI: TINHA QUE MOSTRAR

Em 2011, num programa de televisão paulista que tentava  descobrir novos talentos, viu surgir á frente dos jurados um jovem da periferia. Franzino, vindo de uma ONG que trabalhava com Street Dance, trazia com ele um sonho.

Ao dizer que iria dançar "A Morte do Cisne", ... bem, é melhor que comprovem o que aconteceu durante sua apresentação.


O que aconteceu com esse rapaz? 


 Hoje, participa de eventos pelo Estado de São Paulo e por todo o Brasil.

Parabéns, pelo seu enorme talento.

sábado, 14 de junho de 2014

A MÚSICA DE VANGUARDA

MÚSICA CONTEMPORÂNEA

Como dissemos na última postagem, a música contemporânea teve e ainda tem duas grandes escolas: a música de vanguarda e a música conservadora ou romântica.

A música de vanguarda ainda conserva uma linha mais experimental e continua valorizando as inovações e a criatividade.  Surgiu a partir dos anos 20 do século XX e sempre foi muito criticada.


No início, os músicos vanguardistas tinham um objetivo ousado: criar um tipo de música que pudesse ser entendida por todos sem estar relacionada a palavras ou imagens.

Buscavam uma música que tivesse uma estrutura musical ordenada e equilibrada que tivesse um desenvolvimento lógico e coerente com o tema proposto. Que tivesse relações tonais e melódicas proporcionais, porém, numa linguagem simples e de fácil compreensão. Mas, a ousadia maior estava no querer a universalidade dessa música, ou seja, que não estivesse restrita a um grupo, a uma localidade ou a uma época e que durasse para sempre.


Para isso, passaram a experimentar um grande número de objetos que pudessem produzir sons. E a lista foi grande: dos elementos da natureza aos objetos do cotidiano de todos os tipos, formas, tamanhos e materiais; de elementos palpáveis aos impalpáveis como a eletricidade, por exemplo; dos instrumentos musicais em desuso aos que estavam em uso e que pudessem ser transformados, adaptados ou, se fosse preciso, criar outros.
   

Dessa experimentação toda surgiu uma série de sons curiosos e de novos instrumentos musicais que foram incorporados aos poucos nas bandas e orquestras. 

Mas, o mais intrigante é que os músicos vanguardistas não levavam em conta o processo natural da vida e dos seres humanos. Então, seus discursos e suas teorias acabaram repletos de contradições.


O processo natural da vida é que mudanças ocorrem. Com os seres humanos também: as necessidades mudam de acordo com a situação do momento, e por isso, mudamos as ideias e os objetivos. O mundo evolui constantemente e nos sugere outras maneiras de fazer coisas. Portanto, nada dura para sempre. Nada é estático. E os vanguardistas esqueceram disto. 

Obviamente, choques e entrechoques aconteceram entre eles e os conservadores. Mas, choques também aconteceram entre os próprios vanguardistas e a música de vanguarda se bifurca em música eletrônica e música aleatória.