sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A HISTÓRIA DA MÚSICA

INTRODUÇÃO

A música está na vida do ser humano. Ás vezes, com maior intensidade; outras vezes, com menos. A música causa prazer para o corpo e para a alma e desperta sentimentos e emoções. Esta é razão pela qual esteve e continua presente em todos os povos e em todas as culturas e em todas as épocas.


E, como tudo na vida, a música tem sua história. Uma história que evoluiu gradativamente e foi adquirindo vertentes, desdobramentos e subdivisões de acordo com cada cultura, com cada povo e em cada época.

Mas, a música não tem uma história única. Podemos falar da história da música ocidental, da história da música oriental, da história da música popular do oriente e do ocidente, da história da música no Brasil, na Espanha, na França ou no Japão.  Cada estilo musical tem, ainda, sua própria história, como a do Samba, do Maxixe, do Charleston, do Reggae, do Rap ou do Fank. Cada instrumento musical também tem histórias para contar.

A música surgiu com os primeiros grupos humanos. A arte rupestre nos mostra que os primeiros homens pareciam apreciar o canto e a dança. Outras figuras, parecem mostrar que também apreciavam tocar instrumentos musicais. Não se pode precisar se o canto surgiu antes ou depois da música. Da mesma forma como não dá para ser precisa se a música surgiu com batidas de paus numa pedra ou no chão ou se surgiu com a percussão corporal. Tudo o que temos são fragmentos.

 


Mas, o trabalho de pesquisadores interessados traduzidos em literaturas. Assim, nos baseamos na “História Universal da Música”, de Roland Candé, que mostra uma sequência aproximada de fatos que podem ter ocorrido. Também contamos com um pensamento vivo e atuante que nos torna capazes de imaginar como tudo acontecia.

Ao contarmos esta história faremos um apanhado dos eventos mais importantes de cada época. Eventos que garantirão a compreensão do como a música evoluiu e de como influenciou a vida das pessoas nas diferentes culturas. Tudo isto para que possamos entender porque gostamos tanto dela.

 A MÚSICA NA PRÉ-HISTÓRIA



Imaginemos que, ao bater uma pedra em outra ou atirando-a ao chão, os primeiros homens tivessem se encantado com o som produzido. E mostraram esse som aos outros do grupo. Os companheiros, igualmente encantados e numa atitude de imitação, tentaram reproduzi-lo. A princípio com pedras e aos poucos com paus e ossos. E foram descobrindo e experimentando vários sons. Alguns semelhantes, outros, diferentes.

O mesmo aconteceu quando alguém bateu no peito, no ventre ou uma mão na outra, por acaso. Ficaram surpresos e encantados com o som produzido. E novamente vieram a imitação, a experimentação e novas descobertas. O resultado disso, surge a “percussão corporal”. As palmas estão nesta categoria.

A alegria e o prazer encontrado nessas descobertas fizeram com que os primeiros homens vibrassem e quisessem festejar. E o faziam com gritos e com imitações dos sons da natureza.

Na era paleolítica, por conta de inúmeras descobertas feitas, os homens primitivos já possuíam um cérebro mais desenvolvido e também já eram capazes de transformar as coisas e de controlar os acontecimentos. Dessa forma, passaram a controlar os gritos em termos de altura, intensidade e timbre de voz. É quando surge o homo sapiens. Um tipo de homem mais sábio, inteligente e mais capaz.

Com o desenvolvimento da inteligência, o homem pode construir instrumentos para o trabalho e para melhorar seu modo de vida. Os instrumentos e os materiais utilizados para confeccioná-los também evoluíram de acordo com a necessidade e com novas experimentações e descobertas.

Após o trabalho cansativo do dia, certamente os homens daquela época queriam descansar e relaxar o corpo. Foi bom por um tempo, mas, sentiam a necessidade de relaxar a mente também. A princípio, usavam os gritos. E esses gritos foram se transformando em sons guturais que, pouco a pouco, foram se modificando e fazendo surge a linguagem oral. O homem já podia falar. E para isso, usavam a diversão em forma de conversas ao som da fogueira. E das conversas, algumas brincadeiras e jogos foram inventados. E do falar para o canto foi mais um passo evolutivo.

E se foram capazes de transformar os objetos do meio em instrumentos de trabalho, certamente, transformaram outros objetos em instrumentos destinados ao lazer. Surgiram, então, os primeiros instrumentos musicais. Rudimentares, mas serviam ao seus propósitos.

  

 Com o tempo, estes instrumentos foram evoluindo. Outros materiais foram descobertos e utilizados. E os instrumentos musicais ficaram mais sofisticados: como o xilofone e litofones.

No período neolítico, os homens primitivos sentiam a necessidade de instrumentos e ferramentas mais leves e mais fácil de serem transportadas de um lado par outro. E na exploração do ambiente na tentativa de encontrar um material de acordo com suas necessidades, descobrem os metais (5 000 anos a.C.)

Com a descoberta do cobre e do bronze e, consequentemente, da metalurgia, tudo se transforma e fica cada vez mais sofisticado. Surgem, então, os primeiros instrumentos afináveis, ou seja, os sons produzidos podiam ser mais nítidos e ao gosto de quem os produzia. Com isto, são criados os primeiros membranofones (tambores) e os cordofones (instrumentos de corda).

 



Os homens neolíticos decidem fincar raízes num lugar e deixam de ser nômades. Criam aldeias e desenvolvem a agricultura e uma economia com divisão de trabalho. E assim, com povoamentos distanciados uns dos outros criam as diferentes civilizações e culturas. E a música adquire características próprias em cada uma.  Sistemas de escalas e harmonia são criados para atender ao gosto de cada povo. Depois, são associadas ao canto e a dança

Fonte:
CANDÉ, Roland. HISTÓRIA UNIVERSAL DA MÚSICA. 2001, São Paulo: Martins Fontes. ISBN 8533615000

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