quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CAIXA DECORADA PARA PRESENTEAR

OLÁ, PESSOAL!

Um presente de aniversário, de casamento ou de natal fica sempre mais valorizado quando vem dentro de uma caixa bem bonita. Uma caixa que você mesma pode fazer.

Complicado??? Nada disso. É muito fácil mesmo! Assista ao vídeo e veja como se faz uma caixa bem bonita com filtro de café usado ou novo!

(Assista a segunda parte logo após terminar o vídeo).

Gostou? 

Então, mãos á obra.

domingo, 22 de setembro de 2013

DANÇA CONTEMPORÂNEA


A arte contemporânea surgiu a partir da década de 1960. Sua intenção era a desconstruir a cultura clássica, ou seja, do que se conhecia como arte. Surgiu como uma forma de protesto.
A partir de então, foram realizados muitas experimentações e criadas muitas inovações em todos os setores da arte. Os artistas contemporâneos passaram a se preocupar em transmitir conceitos, ideias e sentimentos em vez da preocupação clara e estética de épocas anteriores. Eram mais livres, soltas e sem muitas regras. Tudo era possível. E, por isso mesmo, traziam em si uma complexidade maior. E na dança não foi diferente.

Mas, a partir de 1980, a arte contemporânea começa a tomar forma e a desenvolver sua própria linguagem. Na dança, o espaço é modificado. O palco é apenas um ponto de referência.
Os movimentos da dança clássica e da dança moderna são abolidos e criados novos movimentos. A dança contemporânea surge como uma explosão de criatividade e espontaneidade, de sentimentos e emoções à flor da pele em forma de movimentos.

Os temas são sociais e culturais. Refletem a vida de cada um e da sociedade em que vivem. Por isso, os temas são diversificados. Dependem das situações e dos fatos reais. E a comunicação entre os bailarinos e o público é instantânea.
O corpo tem autonomia. Os movimentos ora são explosivos, ora contidos, ora suaves, ora tensos. E nesse jogo de alternâncias de movimentos, de espaço e tempo, sem regras pré-estabelecidas e sem uma técnica rígida percebe-se uma volta às origens. Uma dança que pode acontecer nos palcos e nas ruas. No salão mais chique ou nas favelas. Uma dança que não é para poucos, mas para todos que se sentirem tocados. Uma forma de dança onde crianças, jovens, adultos e idosos podem participar.

Fonte de pesquisa

http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=

sábado, 14 de setembro de 2013

MARTHA GRAHAM: a "mãe da dança moderna"



Martha Grahan nasceu no Condado de Allegheny, Pensilvânia, (EUA), em 11 de maio de 1894.
Aos 10 anos de idade, sua família mudou-se para a Califórnia porque uma de suas irmãs desenvolveu asma. E o clima californiano era mais propício á sua recuperação.
Durante a infância, nunca demonstrou interesse pela dança. Mas, o contato com a dança aconteceu no ano seguinte. Martha fora assistir a um espetáculo da Academia de Ballet onde a bailarina Ruth S. Denis se apresentava. Impressionada com o desempenho da bailarina, resolveu matricular-se em um colégio que possuía orientações artísticas.

Mais tarde, entrou na “Escola de Dança Denishawn”, fundada por Ruth S. Denis e seu marido (Ted Shawn), onde passou 8 anos. Nessa escola de dança aprendeu as técnicas e formou-se professora.

Apesar de admirar o trabalho de Isadora Duncan (como todos de sua época) e de reconhecer a importância de seu trabalho, Martha recusou-se a seguir seus passos. 

A razão dessa recusa foi devido a profissão de seu pai (médico e especialista em disfunções neurológicas). Com ele, Martha Graham aprendeu a valorizar os movimentos corporais. Martha acreditava que corpo e alma compunham um todo interessante e repleto de muitas possibilidades. Um todo que permitia novas experimentações, que poderiam ser vividas pela arte. Para ela, a vida tinha nuances muito mais amplas e interessantes do que a simples imitação dos fenômenos da natureza. Para Graham, a dança era uma forma de viver melhor a vida.
Nas coreografias de suas danças, Martha procurava aliar sentimentos e sensações interiores aos movimentos corporais e buscava formas novas de expressá-los. E isto foi essencial para seu sucesso, tornando-se uma das bailarinas mais importantes de seu país e do mundo. Mais tarde, foi considerada como a “mãe da dança moderna”.
Como bailarina, mostrava uma técnica apurada e fundamentada na respiração, concentração e relaxamento; na expressão das emoções; e no idealismo social. Para ela, a vida impunha para a sociedade uma variedade de conflitos, de mudanças e de modismos. E como coreógrafa, colocava essas imposições nos movimentos de suas danças.

Trabalhou e obteve a colaboração de Aaron Copland (compositor) e de Isamu Noguchi (escultor) na busca de movimentos corporais que expressassem sentimentos de paixão, raiva e prazer. E, com isto, criou a linguagem dos movimentos.
Martha deu à dança moderna um novo impulso. Mostrou que a dança tinha uma fonte revitalizadora poderosa: a criatividade.  E tudo isso fez com a dança moderna chegasse aos quatro cantos do mundo.
Por mais de 70 anos Martha Graham esteve nos palcos do mundo. Foi a primeira bailarina a se apresentar para o presidente norteamericano e seus convidados, na Casa Branca. Foi embaixadora cultural e viajou pelo mundo mostrando esse novo jeito de dançar. Recebeu a “Medalha Presidencial da Liberdade”, nos EUA; a “Chave da Cidade de Paris” e a “Ordem da Coroa Preciosa do Império Japonês” e muitos outros. Tempos depois, funda a “Martha Graham Dance Company”, a mais conceituada do seu país.
Como professora ensinou e inspirou várias gerações de bailarinos, atores e coreógrafos. Entre estes: Alvin Ailey (coreógrafo afro-americano), Twyla Tharp (bailarina e coreógrafa), Paul Taylor (coreógrafo), Merce Cunningham (bailarino norte-americanos).

E permanece no comando de sua companhia de dança até o seu falecimento, aos 80 anos de idade, em Nova York. 

Assista a uma das muitas performances de Marta Graham.


Fonte de pesquisa

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ENQUANTO ISSO, A DANÇA CLÁSSICA INOVA

Apesar do balé clássico ter sido muito criticado por bailarinos e coreógrafos por conta da disciplina rígida exigia, a beleza dos espetáculos e a perfeição dos movimentos (para a época) continuavam impressionando a todos que os assistiam.

É preciso saber que, até o final do século XVII, existiam cinco posições fundamentais que os caracterizavam.

 

Por volta de 1870, as bailarinas italianas espalhavam uma nova mudança na dança clássica. Apresentavam uma dança mais acrobática e mais sensual.

 

No inicio do século XVIII, o balé clássico inova com uma nova posição: passos na ponta dos pés. Esse passo ou posição exigia da bailarina uma leveza que impressionava o público que assistia. Essa nova posição dava á bailarina maior expressividade. Mas esta nova posição era tipicamente feminina, por isso, as grandes escolas passaram a ter mais mulheres que homens.


Aos bailarinos cabia o papel de suporte. Precisavam ser fortes, belos e expressivos, capazes de amparar a bailarina com o próprio corpo nos movimentos de ponta, segurando-a pela cintura, de levantá-la e sustentá-la no alto. Cabia-lhes também o papel do par romântico das histórias amorosas dançadas. E com isto, a dança clássica adquiriu uma sensualidade inovadora para os padrões da época.


A monarquia russa sempre quis mostrar poder e grandiosidade. Por isso, os governantes incentivavam e investiam recursos na dança. Todo esse interesse atraiu talentos de todas as partes do mundo. Mas, foi no início do século XX que a influência do balé russo invadiu os espetáculos e ganhou a Europa de ponta a ponta.

QUEM FOI NIJINSKY?

Diaghilev Nijinsky foi bailarino, amante das artes e autor de peças dançantes como a “Sagração da Primavera” e “Balanchine”. Acreditava ser possível reunir num espetáculo vários tipos de artes. Por isso, os cenários de suas peças foram assinados por grandes nomes da pintura. As músicas de suas peças eram sempre inéditas e compostas por grandes compositores, como Stravinsky, por exemplo.

Pensando dessa forma, Nijinsky organizou um “grupo itinerante” e se apresentou o grupo em todos os grandes centros europeus, fazendo enorme sucesso. Com ele, trabalharam grandes nomes do balé. Anna Pavlova foi uma delas.

  
                                           Um pouco das performances de Nijinsky

Nijinsky e Pavlova trouxeram inovações para o balé clássico. Deram mais destaque ao corpo de baile, deixando de ser apenas um tipo de figuração.

                                                                        Anna Pavlova

Com Nijinsky, o balé clássico ressurge no Ocidente com peças ricas e, ás vezes, polêmicas. Espetáculos extremamente virtuosos, poéticos, inovadores e modernos que ganham a atenção do público e novos talentos despontavam e novos grupos de dança aparecem no cenário artístico da dança.



Em 1920, um desses grupos, fundado por Rolf de Maré e o coreógrafo Jean Börlin  e de origem sueca, causou grande polêmica durante 5 anos. O grupo rompia com as tradições do balé clássico e apresentava-se com uma coreografia inovadora e mais contemporânea. As obras mais famosas deste grupo foram: “La Création du Monde”, apresentada em 1923 e “Relâche”, em 1924, que apresentava um filme enquanto dançavam. Eles também foram os responsáveis pela introdução da arte cubista no balé “Ícaro”, onde expunham uma obra de Picasso como cenário.

                                                                 grupo sueco

Em 1925, as pressões e críticas sobre o grupo e sua forma de dançar foram tantas e tão fortes, que o grupo se desfez. No entanto, não passaram em branco. As danças clássicas acabaram por incorporar outros movimentos mais modernos e marcantes em suas coreografias.

Fonte de pesquisa