terça-feira, 26 de junho de 2012

ESCULTURAS DE PAPEL

Fazer esculturas não é uma tarefa fácil. Ainda mais com crianças e, principalmente, com deficientes. Mas, em vez de usar outros materiais e instrumentos diversos, uso papel.E para isto, serve qualquer tipo de papel:cartolina, color set, sulfite, folhas de jornal ou de revistas. 


ESCULTURAS DE PAPEL DOBRADO


Para fazer as esculturas com crianças utilizo uma técnica bem simples: dobrar papel para marcar. Para isso, basta uma tira de papel, mais larga ou mais estreita e cada criança dobra como quiser. Depois, é só achar uma posição legal para dar um efeito tridimensional.  Vejam alguns exemplos:






ESCULTURAS COM PAPEL ENROLADO

Cortam-se tiras de papel (largas ou estreitas) e com o auxílio de um palito de churrasco, lápis ou uma faquinha sem corte raspa-se a folha para dar a forma desejada.
 

 



Comece com esculturas pequenas como estas, para que entendam o que é uma esculatura, Com o tempo, vamos introduzindo outras técnicas e aumentando o grau de dificuldade. Para chegarem a estas formas, as crianças fizeram várias. Depois, escolheram a que mais gostaram.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A FORMAÇÃO DOS SÍMBOLOS


Vamos fazer uma experiência?
Pegue um papel e lápis e, rapidamente, desenhe uma casa. Desenhe-a como souber e como quiser. 

Você desenhou mais ou menos assim? E sabe por que?


Desde a mais tenra idade, temos visto uma porção de casas. Umas grandes, outras pequenas. Umas cheias de pompa, outras muito simples. Moramos em uma ou em várias ao longo da vida. E todas eram “casas”.

 

A primeira casa que vimos deixou em nossa mente uma marca. E à medida que novos tipos de casa eram vistos, e que também deixavam suas marcas, estas se juntavam e se fundiam com a primeira, completando-a com novas informações ou modificando-a.

Quando reconhecemos, pela primeira vez, “uma casa”, demos um significado (um nome) para aquela forma ou marca. E a partir de então, ela se transformou num símbolo.

Assim, a imagem que nos vem a mente quando pensamos ou imaginamos uma “casa” é a marca. A marca é uma forma básica que permite reconhecer “casas” onde quer que seja, como por exemplo numa revista, numa foto, num desenho ou na vida real.

A marca não é a “casa” em si, mas uma representação mental dela. Quando juntamos a essa marca certas lembranças, que podem ser boas ou ruins, sentimentos e emoções relacionados a uma “casa” em particular, ela se transforma em um símbolo.
Por isso, um símbolo é muito mais do que a simples reprodução da marca, pois vem repleto de uma carga emocional e inconsciente.

Quando desenhamos a “casa” no inicio desta postagem, ela não é apenas uma representação, pois depositamos nos traços, na forma e nas cores (para quem coloriu) toda a carga emocional de nossas vivências que estavam no nosso inconsciente.

Embora muita gente desenhe a “casa” com a mesma forma básica, cada um dá a ela um significado diferente de acordo com suas experiências e vivências.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A ARTE DA GRÉCIA ANTIGA

Os gregos se destacaram no mundo as artes através das suas esculturas, pinturas e na arquitetura.  Uma arte que,  desde a antiguidade,  impressiona a todos pela beleza de suas formas.


A grande preocupação dos antigos gregos era a perfeição. Os temas de suas obras tinham referencia com o cotidiano, os acontecimentos históricos, os religiosos e os esportivos.

O  destaque na arquitetura são os templos dedicados aos deuses mitológicos.


 

 

A pintura também foi muito importante para esse povo, pois representavam suas batalhas, suas crenças religiosas, outros aspectos de sua cultura, além das cenas dia a dia.

 

 

Mas, o grande destaque mesmo, foi na escultura.  A hoje, suas obras impressionam   pela beleza, leveza dos traços e riqueza de detalhes. Embora o tema mais importante para os gregos  fosse o religioso, muitos artistas retrataram muitos mitos e atividades olímpicas.



sábado, 2 de junho de 2012

MODELAGEM COM MASSA PLÁSTICA

Para iniciar os trabalhos com modelagem com crianças ou com deficientes começa com as massas plásticas. Usadas mais frequentemente na Educação Infantil e, raramente utilizadas no Ensino Fundamental. E assim mesmo,  é usada como "pintura" de mapas ou de desenhos, perdendo a função deste material que é tão rico. 

Versatilidade e criatividade são as características principais. Mas, também envolvem o desenvolvimento de habilidades e competências. Como habilidades, saber modelar qualquer coisa que seja implica num bom desenvolvimento da coordenação motora fina e numa boa preensão. Trabalha-se com pequenas porções de massa e para dar forma a elas é necessário que os movimentos sejam delicados. 

Quem aprende a modelar com essas massas, pode alçar novos vôos,  passando a modelar com argila ou com o biscuit fazendo lindas peças que vão do rústico à delicada arte do rococó.

QUAL A MELHOR MASSA?

A melhor massa é aquela que não esfarela  ou que gruda nas mãos ao trabalhar. Também não pode ser nem muito seca (dura), nem molenga demais. O ideal é uma massa consistente e que ofereça uma pequena resistência. E podem ser industrializadas ou caseiras.

O trabalho com modelagem implica no aprendizado de alguns procedimentos básicos como o amaciamento,  os rolos e as bolas.

O AMACIAMENTO

As massas industrializadas ressecam, mesmo dentro da embalagem. Por isso, é necessário que sejam amaciadas antes de usá-las. O amaciamento consiste em apertar a massa com as mãos. O calor das mãos faz o trabalho de amaciamento devolvendo a ela, a plasticidade para o trabalho. O contato das mãos com a massa é um excelente massageador sensorial e, portanto, estimulante. Bom para crianças com distúrbios sensoriais. Além disso, fortalece os músculos dos dedos, mãos e braços  que são utilizados para a escrita.

OS ROLOS

As embalagens industrializadas embalam a massa em rolos coloridos para acomodá-las na embalagem. Mas, não devem ser utilizadas com encontramos na embalagem, pois ficam duras e esfarelam. Para fazer os rolos basta colocar a massa sobre a mesa e, sobre elas, as duas mãos abertas. Depois, é só faze-las rolar. Comece com rolos grossos e vai afinando à medida que a criança vai conseguindo.



Para unir um rolo ao outro basta juntar e apertar.


AS BOLAS

As bolas exigem um esforço maior. Depois de amaciada a massa, coloque uma porção na palma de uma das mãos e com a outra por cima, faça a massa girar. Comece com bolas grandes e, à medida que as crianças forem conseguindo, desafie-as a fazer bolas menores.


ABRINDO A MASSA

Para abrir a massa, basta apertá-la entre os dedos indicador e o polegar.  Além de ser o correto, é também um trabalho de preensão, fortalecendo os músculos dos dedos, mãos, pulsos e braços. Muitos professores permitem que as crianças soquem a massa com punho fechado ou com a palma da mão, exercendo o efeito contrário e podendo trazer problemas mais tarde.

 

Para as crianças que não querem ou nao necessitem do movimento correto, pode-se permitir que apertem a massa sobre a mesa, usando o polegar ou a ponta dos dedos. Assim:


Pode-se ensinar a modelar fazendo figuras simples, como as pulseiras e anéis. Para isto, é só unir os rolos e juntar uma bola pequena.

 

Feito e aprendido isto, é só deixar a criatividade andar a vontade. Permita toda a exploração do material e de outros também, como por exemplos, lápis, palitos de dente e de churrasco, garfinhos ou facas de plástico ou de madeira (para bolos) e canetas sem tinta  para fazerem detalhes e texturas na massa.


Vejamos alguns trabalhos realizados em atendimento:

 


Por meio da modelagem de bonecos, representantes da figura humana que são, pode-se trabalhar várias coisas, abordando temas que vão desde os valores sociais e individuais até a imagem corporal.

  

 O importante é que se permita o trabalho da TRIDIMENSIONALIDADE que o material oferece.