quinta-feira, 29 de março de 2012

O EGO NA VISÃO DE JUNG



Segundo Jung, os complexos são conteúdos que povoam o inconsciente pessoal e estão presentes em todos os seres humanos. Possuem pouca energia, razão pela qual, não conseguem entrar na consciência. Por isso, para obterem a energia necessária, unem-se a um arquétipo, que é um conteúdo dinâmico, vivo e recheado de energia, de idéias ou pensamentos carregados de afetividade. Os complexos, portanto, são caminhos que unem nossa vida consciente aos conteúdos primordiais do inconsciente coletivo.

Não se sabe quantos complexos existem, mas estima-se um número bastante elevado. Para Jung, os complexos não são totalmente ruins, pois eles são os responsáveis pelos movimentos que impulsionam os seres humanos para o desenvolvimento psíquico. São exemplos de complexos benéficos o complexo materno, o complexo paterno, o de poder, de inferioridade, o de superioridade etc.

Para Jung, o ego é um complexo, formado por uma percepção geral de corpo, pela percepção de existência, e pelas lembranças que guardamos na memória. Apesar de ser um complexo, o Ego difere dos demais por se  impor como centro da consciência, de atrair outros conteúdos para si e de visar a totalidade do ser.

Mas, quando unidos ao núcleo de um arquétipo, o complexo fica carregado de intensa emoção, tornando-se uma imagem coesa e com relativa autonomia. Estruturados como entidades independentes forçam sua entrada na consciência e dominam o ego.. Neste caso, seus efeitos sobre o ego podem ser nefastos. Como não combinam com a organização e a função da consciência, atuam como corpos estranhos causando alterações nessa estrutura e no comportamento do indivíduo. Exemplos disto podemos encontrar nos estados de demência como nas neuroses, nas psicoses e na esquizofrenia quando a psique fica desintegrada, seja por um trauma, por um choque emocional ou por um conflito de caráter moral.

Embora a psique seja formada por estruturas diversas, contraditórias ou opostas, existe uma interação entre elas. Podem ainda compensar forças e fraquezas, contraporem-se ou unirem-se umas ás outras. Por isso, os conflitos  e tensões são invitáveis. Eles são as razões da própria vida. Um ego normal se relaciona de forma equilibrada e harmônica com todas elas, ora cedendo a algumas dessas forças, ora se sobrepondo a elas. Jung acreditava ser possível a união dos opostos. Por isso, um ego normal e sadio atende aos reclamos sociais  e da personalidade.

sábado, 24 de março de 2012

FANTASIAR

Fantasiar é muito importante para ser criativo. Hoje em dia, com o mundo do jeito que anda em relação á tecnologia e a preocupação das famílias em mostrar a realidade nua e crua, as crianças estão perdendo essa capacidade. 

Muito cedo, já sabem que Papai Noel não existe, que o Coelho da Pascoa também não. E assim vai... Por isso, encontram cada vez mais dificuldades na escola e na vida. Para resgatar essa capacidade é preciso muito trabalho. Um deles, gosto muito, É pedir que registrem algo que elas consideram impossível de acontecer. Vejam o resultado:


 

  
Para a realização destes trabalhos foram utilizadas figuras de revista que mais agradasse á criança. Escolhida a figura, ela foi descaracterizada em papel preto, recortada e colada a um suporte. Depois, cada um colocou os ele,emtos que desejava (novas colagens ou desenhos).

segunda-feira, 19 de março de 2012

O EGO



Muita gente diz: “Isto faz bem ao meu ego.” Ou afirma: “Meu ego está alta, hoje!” Mas, o que é o ego? 

O ego é o “EU” de cada um. E esse “EU” é quem nos torna conscientes do que fazemos, do que sentimos, do que percebemos, de como agimos, das lembranças e recordações de um fato passado, dos nossos desejos, vontades, necessidades e sonhos, dos pontos fortes e fracos, do que gostamos ou desgostamos, a nossa auto-imagem e tudo o que podemos afirmar que nos define como "Eu".

O ego é o centro organizador da nossa consciência. Sua tarefa é filtrar as experiências cotidianas, por isso, seleciona algumas experiências e elimina a maioria. E por causa dessa tarefa, o ego assume uma identidade e dá coerência á personalidade dos indivíduos. Por isso, os sujeitos sabem de si mesmos e agem de acordo com esse modo de ser. Um modo que contém  os princípios, os valores e os ideais sociais do grupo em que está inserido e que ele aceita e se reconhece como membro participante.

O ego também é o mediador entre a consciência e o inconsciente (seja ele individual ou coletivo).

Para Jung, o ego faz parte dos complexos, como uma reunião de idéias e afetos que giram tem torno de um núcleo comum que o autor chama de “Complexo de Identidade” ou “Complexo do Eu Consciente”.


fonte:

PORTILLO,Vanilde Gerolim. "Jung e os conceitos básicos da Psicologia Analítica"

quinta-feira, 15 de março de 2012

ESCULTURAS EM TECIDO

Com tecido, as pessoas criam os mais variados  tipos de arte. Estas, são umas gracinhas! São feitas com toalhas de banho ou de rosto.  E haja criatividade e habilidade para fazê-las!

 
patos e cisnes




NÃO SÃO LINDAS?

sábado, 10 de março de 2012

OS TECIDOS NA ARTE-TERAPIA

Depois de todas as sequências de recortes em papel, chega a vez dos tecidos. De qualquer tipo e de qualquer origem, eles servem como um exercício de coordenação motora fina para as crianças. Como já foi dito, o recorte em tecido requer muito mais habilidade. 

A proporção de cada peça recortada é fundamental para o bom acabamento do que se quer fazer, coisa que, com crianças, nem sempre se tem. Principalmente, aquelas que "fazem por fazer" até que despertem. Outros, se recusam justificando que tecidos são "coisas de mulheres". Porém, quem se arrisca a experimentar, sai lucrando em conhecimentos e saberes.

Vejam alguns trabalhos realizados com "recorte e colagem de tecido".

com tecidos de algodão e sintéticos

com sobras de TNT

com tecido sintético



E este fui eu quem fez para um trabalho da faculdade. Adoro flores!

sexta-feira, 9 de março de 2012

OS TECIDOS



O tecido não serve apenas para fazer vestimentas, cobrir camas e mesas. Pode também servir para fazer arte. E arte das mais variadas. Para trabalhar com tecidos basta um pouco de habilidade e criatividade.




Tecidos planos, felpudos, jaguar, malhas, mistos, tramados, nonwovens (como o feltro), os laminados e os    tecidos filme (que se assemelham a papéis por não serem tecidos como o TNT), resultam em belíssimos trabalhos. Numa só cor, multicoloridos ou estampados, pintados, bordados, costurados, torcidos, emendados em pedaços uns aos outros, resultam em trabalhos utilitários e de decoração de ambientes.





Ao fazer arte, não importa a origem do tecido. Em arte, tanto os tecidos naturais como lãs, sedas, o algodão, a juta, o cânhamo, o linho e o sisal, como os sintéticos como o poliéster ou até mesmo os artificiais como os acetatos e viscoses podem ser utilizados na confecção de belos trabalhos de bricolagem.


fonte

TCC da Faculdade de Tecnologia Têxtil de Americana (FATEC) 


IMAGENS:
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sexta-feira, 2 de março de 2012

COLAGENS ABSTRATAS

As colagens tem várias serventias no trabalho de estimulação.

Na estimulação sensorial e da coordenação motora fina - quando os recortes são feitos com as próprias mãos, como estes, feitos com folhas coloridas de revista:

  

Como na aprendizagem do manejo da tesoura e no desenvolvimento da coordenação motora fina - em que foram utilizados vários tipos de papéis coloridos. 


 

Ou, trabalhando movimentos retos ou circulares com a tesoura ou algumas questões matemáticas.

      
retângulos

 
quadrados

Como desenvolvimento da imaginação - quando as crianças tentam visualizar  imagens, da mesma forma que visualizam pássaros, carneiros ou coelhos com as nuvens.

Desenvolver a paciência, a perseverança e o controle da ansiedade.

Auxilia no trabalho das regras e limites.